FERNANDO LUIS VIEIRA FERREIRA

sábado, 1 de janeiro de 2011

MACHADO DA COSTA - Serro Frio

DESCENDÊNCIA
Pais de Bernarda Leonísia de França Lira
Avós de Joana Leonísia de França Lira
Bisavós de Thereza de Jesus Maria Soares de Meirelles
Terceiros Avós de Elisa Augusta Gomes do Val
Quartos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Quintos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Sextos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Sétimos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ANTONIO MACHADO DA COSTA. Nascido por volta de 1730. Já era falecido em 1805. Era morador no Serro Frio, em Minas Gerais.

Não temos confirmação, mas é possível que fosse filho de Antonio Machado Toledo e Grácia Maria. Neto paterno de Antonio Machado Toledo e Maria de Jesus. Neto materno de Pedro da Costa Mol e Maria de Jesus Castanho.

Bisneto materno de Álvaro Pires e Leonor Martins. Bisneto materno de Manoel Gonçalves Castanho e Bárbara Gonçalves. Terceiro neto materno de Antonio Gonçalves Mole e Maria da Costa (pais de Leonor Martins).

A partir do processo de Habilitação de Genere do Padre Antonio Machado da Costa, sabemos que a família é originária da Freguesia de Santa Bárbara das Nove Ribeiras (Cônego Trindade)

O nome mais antigo ligado aos Machado da Costa é Antonio Machado Toledo casado com Gracia Maria. Vieram para o Brasil, em meados do Século XVIII e se estabeleceram em Furquim, nas Minas Gerais. (Cônego Trindade)

Antonio Machado Toledo
Cônjuge: Antonia de Jesus
Filhos: Joaquim, Mariana, Rita.
Ilha: Terceira
Destino: Rio de Janeiro
Data: 1772

José Machado Toledo
Ilha: Terceira
Origem: Santa Bárbara
Destino: Rio de Janeiro
Razão: Procurar modo de vida
Data: 1786

Instituto Histórico da Ilha Terceira

Antonio Machado Toledo era filho de outro do mesmo nome e de Maria de Jesus. Dona Maria de Jesus era filha de Pedro da Costa Mole e Maria de Jesus, neta paterna de Álvaro Pires e Leonor Martins. Neta materna de Manoel Gonçalves Castanho e Bárbara Gonçalves.

14/05/1511
Alvará de D. Manuel I perdoando a Quírio Catanho e aos herdeiros de Jerónimo Rodrigues, rendeiros da Alfândega da ilha da Madeira em 1503-1505, 1.334 arrobas de dízimas de açúcar que carregaram a mais para o reino. (PT-TT-CC/1/10/34)

Torre do Tombo

27 F v. Quitéria Margarida Tavares faleceu35 em 13 dezembro 1782. Quitéria casou-se com alferes João Jácome Machado da Costa, filho de Manuel da Costa Jácome e Bárbara de Souza Medeiros, em 16 julho 1742 em Ribeira Seca, ilha de São Miguel. João nasceu em 25 abril 1715 em Capelas, ilha de São Miguel.

Genealogia 278: Rodrigo de Matos, ilha de São Miguel.
Mitoblogos

Encontramos dois registros que confirmam Santa Bárbara, na Ilha Terceira, como origem e o Serro Frio e Mariana, como destino do nosso antepassado:

1769 – Ilha Terceira: - António Machado e seu irmão André Lourenço, de S. Bárbara, a Minas de Ferro do Frio, onde se acha estabelecido seu tio António Machado.

De fato, tudo parece indicar que “o tio Antonio Machado” referido era o nosso 7º avô, por coincidência de nome, lugar e época.

1773 – Ilha Terceira: José Machado da Costa, de Santa Bárbara, ao Rio de Janeiro, para seus tios assistentes na cidade e Mariana (Minas Gerais), no lugar do Ribeirão.

Encontramos referência ao Sargento Mor Antonio Machado da Costa, de Sumidouro:

The records of the Lisbon Inquisition are filled with sorcerers, healers and diviners just like Luzia Pinta. The rituals, calanduses, occurred at night, and are generally described as being of an "indecent and abominable nature" by the representatives of the effective dominant culture. Often they were led by women such as the six female slaves of Sergeant-Major Antonio Machado da Costa of Sumidouro. Two of the women were identified as Banguelas. While the ethnic origin of the other four is not given almost certainly they were Africans. [47] Often present were whites and other freemen so there was a sense of broader sanction and an important point of cultural contact and cross-cultural acceptance. While Portuguese authorities referred to the participants as black, in reality, where detailed descriptions are found, whites are always present. The members of the dominant culture thus sought to distance and marginalize these activities and belief systems as much as possible, even to the point of frequently referr ing to activities such as Pinta's as animalistic.

Gossip, Scandal And Popular Culture In Golden Age Brazil

Brasil: colonização e escravidão‎ - Página 147 - Maria Beatriz Nizza da Silva – 1999.
... e outra Luzia outra Leonarda e outra Rita outra Violante e outras mais todas
escravas do sargento-mor António Machado da Costa ea estas danças ...

É preciso buscar a origem da família para descobrirmos o porquê do sobrenome “França Lira” de sua descendência. Considerando a época, o nome e o lugar, encontramos dois nomes:

Antonio Francisco França. Sertanista das Minas Gerais, que por ordem do governo datada de 2 de Setembro de 1760, andou juntamente com o Guarda Mor Diogo Bueno da Fonseca pela região de Campo Grande, fazendo pesquisas de minas de ouro.
Revista do Arquivo Público Mineiro
Volume IX, 879
Dicionário dos Bandeirantes

Manuel França. Capitão. Dono de uma fundição de ferro em Mazagão.
Embora advertidos de que dificilmente conseguiríamos chegar a Cocho d’Água antes do anoitecer, e bem cientes dos horrores de uma viagem à noite no Brasil, e de uma estrada desconhecida, partimos à uma hora da tarde. Outra rua, uma volta para a esquerda, e estávamos de novo no vale do rio da Prata. Este era, agora, um “rapazelho”, no pior significado da palavra, turvo, barulhento e raso. Seis milhas de uma estrada surpreendentemente boa levaram-nos a Mazagão, fundição de ferro do Capitão Manuel França. Desse lugar ao nosso destino, havia apenas seis milhas, mas a ponte estava caída, não havia estrada ao longo da alcantilada margem esquerda e tivemos de fazer uma volta inútil de uma légua...

Viagem do Rio de Janeiro ao Morro Velho
Richard Burton - RJ2 - Página 233

O mais importante a ser observado é o nome dos filhos: todos França Lira. Por que seus filhos não levavam seu apelido ou o de sua mulher? Ou dos dois? Considerando que muitos descendentes dos Távora, que perseguidos pelo Marques do Pombal, vieram para as Minas, imaginamos que haja alguma ligação. Encontramos em Gaio a união dos apelidos Távora, Menezes e Lira no Título “Machado”. (Felgueiras Gayo - Título Machado - Volume 10 – Tomo XIX – páginas 105 a 107).

Bem, os seus netos também eram França Lira... Exceto duas netas, filhas do Sargento Mor José Luiz de França Lira que levavam outros sobrenomes. É possível que fossem nomes de casada, de qualquer forma não temos certeza:

A 5ª filha: Luiza Constancia da Cunha Menezes Lira. 19 anos.

É importante observar que Antonio Machado da Costa e Maria Pereira Maciel viviam em Serro Frio, localidade bem próxima de Minas Novas, onde encontramos:

1787
Requerimento de José de Sousa Cunha e Menezes, sargento-mor da Ordenança de Pé do distrito da Vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Minas Novas de Araçuaí, solicitando a D.Maria-I a mercê de o confirmar no exercício do referido cargo. (Documento 65389)

Um pouco mais distante do Serro Frio, no Caminho do Ouro, encontramos:

1785
O povoamento das terras hoje pertencentes a Cunha teve início durante o ciclo do ouro, com a criação de várias fazendas ao longo da Trilha dos Guayanazes, ou o Caminho do Ouro, que ligava a região das minas ao porto de Paraty e ao Rio de Janeiro. Antiga povoação sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição no município de Guaratinguetá. Foi elevada à freguesia em data que não se sabe ao certo, sob a denominação de Falcão. Foi elevada à Vila por ordem do capitão-general Francisco da Cunha Menezes, de 15 de setembro de 1785, recebendo então, o nome de vila de Nossa Senhora da Conceição de Cunha, como homenagem ao dito capitão general. Foi elevada à cidade pela Lei n° 30, de 20 de abril de 1858. Com o decorrer do tempo, ficou o nome de Nossa Senhora da Conceição de Cunha. Como município, instalado a 28 de outubro de 1785. Fundadores: Capitão General Francisco da Cunha Menezes e família Falcão. Data de Fundação: 08 de dezembro de 1784. Município: foi criado em 20 de abril de 1858 e tornou-se estância em 20 de outubro de 1948.

Paredes de Coura: no Alto Minho‎ - Página 427 - Narcizo C. Alves da Cunha - 1979 - 602 páginas
... Luiz de Sousa Lyra e Castro e D. Clara Maria. Aquele casou com D. Maria
Luiza Mendes da Cunha, filha do Dr. António Mendes da Costa e de sua mulher...

A 9ª filha: Maria Joaquina Pereira de Brito e Távora

Joaquina Clara Barros Pereira acima citada, nasceu em Cambezes e foi mãe do Padre José de Barros Pereira, foi filha de Alexandre Jose de Barros Pereira, Sr. Da Q.ta do Carregal em cambeses, em Monção e de D. Antónia Josefa Botelho de Magalhães, neto por varonia de Calisto de Barros Pereira, Legitimado e constituído Herdeiro da Casa do Carregal, fundou a Capela de S. Vicente Ferrer, na Casa do Carregal com carta para Barros Pereira casado com D. Francisca Ventura de Araújo de Brito e Távora, filha de Bento de Araújo de Brito do Prado e de Páscoa Cerqueira de Távora, naturais de Arcos de Valdevez. Neto materno do Dr. António José Botelho de Magalhães, medico em Monção, e de D. Margarida Josefa Botelho de Magalhães, natural de Ponte de Lima, e por aqui ainda não consegui averiguar mais nada.

Angra fica distante do Serro, no norte mineiro, de qualquer forma, não podemos esquecer o movimento migratório na direção das minas de ouro.

84. Manoel Machado da Costa, Francisco Machado, Simão Machado da Costa, Nicolau Machado e Pascoal Machado de Souza, filhos de Simão Machado – 1611 - pediram terras em Angra, vizinhas as de Manoel Fernandes flamengo, pela rua direita até encostar com a rua que vai para da Matriz para a Serra e mais muitas terras na Peaçaba.

Projeto Compartilhar
Anotações de Regina Junqueira

Casado, por volta de 1740, com MARIA PEREIRA MACIEL. Nascida por volta de 1730. Já era falecida em 1805. Vivia no Serro Frio, em Minas Gerais.

É possível que fosse filha do Guarda Mor Francisco Pereira Maciel:

7 Outubro 1748 (Idade 8 dias) Vila do Príncipe, MG
Detalhes da Citação: Registro de Batismo - 1740/1754 fl. 93
Aos sette dias do mes de outubro de mil e sette Centos quarenta e oito annos, bautizei e puz os Santos oleos a Catherina, filha legitima de Carlos Pereira de Sá e de Sua mulher Luciana Ribeira de Magalhains, nepta pela parte parterna de Manoel Alvares de Vasconcellos e de Catherina Moreira, naturais da Comarca de Tâmara, Bispado do Porto e pella Materna de Manoel Ribeiro Costa e de Ana Maria de Jesus. Foram padrinhos o guarda mor Francisco Pereira Maciel e Anna Simoa de queiros (*) nasceo aos vinte e nove de Setembro do ditto anno. Coadjutor Simão da Sylva Seixas

(*) Dona Ana Simoa de Queiros era casada com
Manuel Gonçalves de Oliveira

Registros Eclesiásticos da Vila do Príncipe
Nggenealogia

O apelido existe na Freguesia de Cedros, na Ilha do Faial:

Antonio Pereira Maciel
Nascido a 17 de Março de 1729 - Freguesia de São Mateus/Pico. Falecido (23 MAI 1791) - Freguesia de São Mateus/Pico. Filho de Manuel da Costa Goulart Gigante e Maria Pereira. Casado (1 DEZ 1751), Igreja Paroquial de São Mateus, com Ana Maria. Tiveram, entre outros: 1. Bernardo Pereira. 2. José Pereira Maciel
Maria Pereira.
Nascida na Freguesia de Cedros
Filha de: Manuel Pereira Mendes e Maria Pereira de Mendonça
Casada com João Machado Maciel: Manuel, Josefa e Maria.

Nota: Este casal, provavelmente casou no Brasil e como nos registros de nascimento (batismo) dos filhos, constam os avós paternos e maternos, sendo estes últimos, Manuel Pereira Mendes e Maria Pereira, razão pela qual, ficamos a saber as filiações e naturalidades deste casal. Não foi encontrado o registro de nascimento (batismo) da Maria.

Instituto Histórico da Ilha Terceira

A presença do apelido no sul do Brasil é muito forte. A origem deve ser essa, do Título Siqueira Mendonça, da Genealogia Paulistana que, pela data do casamento, não tem relação alguma com a nossa antepassada:

Maria Pereira Maciel
Filha de Manoel Pereira dos Passos e Mécia Leme de Lima.
Casada, em 1751, em Curitiba.

Foram Pais de:

1.1 Bernarda Leonísia de França Lira, que segue.

1.2 José Luís de França Lira. Capitão Mor. Natural do Serro Frio. Nascido por volta de 1750. Falecido em 27 de Abril de 1805, em Mariana. Testamento com data de 6 de Abril de 1805. Em Nome de Deus. Amém. Saibam quantos este Público Instrumento e última vontade virem que sendo no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinco aos seis dias do mês de abril do dito ano, nesta leal cidade de Mariana, estando eu, o capitão José Luis França Lira, em meu perfeito juízo e entendimento que Deus me deu e enfermo e desejando salvar-me faço este meu Testamento na forma seguinte: (...) Declaro que sou natural e batizado na Matriz da Vila do Príncipe, Comarca do Serro Frio. Filho legítimo de Antonio Machado da Costa e de Dona Maria Pereira Maciel, já falecidos e me acho no estado de casado com Dona Lúcia Cassemira de Athaíde, filha do Dr. Intendente que foi de Vila Rica, Casimiro Teixeira Machado e de Dona Cipriana Bárbara de Siqueira Athaíde, já falecidos, natural e batizada na Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto de Vila Rica, de cujo matrimônio temos tido dezoito filhos e por terem falecido oito só existem dez que são os seguintes: Liberato, Casemiro, José, Ignês, Matildes, Maria, Luiza, Thereza, Mariana e Leonor, os quais depois de pagas as minhas dívidas e satisfeitos os meus legados e funeral instituo por meus universais herdeiros das duas partes de meus bens que me tocar. Declaro, peço e rogo a dita minha mulher que por serviço de Deus e por me fazer mercê queria aceitar ser minha Testamenteira (...) e igualmente Tutora dos nossos filhos acima declarados e de alguns mais que suceder nascer antes do meu falecimento para o que a nomeio aprovo e autorizo por nela reconhecer aquele zelo amor e propriedade com que sempre pensou na conservação deles pelo que respeita a educação doutrina e instrução temporal e espiritual para o aproveitamento de suas almas e fazenda (...) Peço e rogo em segundo lugar a meu cunhado Padre Casimiro Teixeira Machado, morador no Itambé na Capela filial de Nossa Senhora da Conceição do Mato Dentro, Comarca do Serro Frio, em terceiro lugar a minha filha Ignês, em quarto lugar a minha filha Matildes, em quinto lugar ao Alferes Antonio Borges Rodrigues, em sexto a meu filho Liberato queiram por serviço de Deus e por me fazerem mercê serem meus Testamenteiros. Declaro que sou Irmão professo da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo desta cidade, onde professei em cujo hábito devo ser amortalhado e sepultado na mesma Ordem unido a sepultura de meu filho Ignácio se houver desta lembrança ou na mesma sepultura dele. (...) Declaro mais que satisfeitas as minhas disposições e legados o que ficar restante de minha terça também depois de satisfeitas as minhas dívidas instituo por meus herdeiros deste restante as referidas minhas filhas e não os machos por não carecerem de serem tão atendidos como devem aquelas em razão de seu sexo. (...) Foi escrito a meu rogo por Francisco Ignácio de Souza Ferreira. José Luis de França Lira. Abertura: Aos vinte e sete dias do mês de abril de mil oitocentos e cinco anos (...) foi apresentado este Testamento do falecido Capitão José Luis de França Lira (...) (Transcrito por Edriana Nolasco a meu pedido).

Inventário com data de 21 de Outubro de 1805. Códice: 78 – 1º Ofício. Auto: 1670. Data: 21 de Outubro de 1805. Local: Cidade de Mariana. Fls. 1. Inventário dos Bens que ficarão por falecimento de José Luiz de França Lira, morador que foi nesta cidade, pela viúva sua mulher Dona Lúcia Cassemira Maria Athaíde. Fls. 1v Declaração: Declarou a Inventariante que seu marido faleceu com Testamento aos vinte e sete dias do mês de abril do corrente ano de mil oitocentos e cinco. Fls. 2 Filhos: 1. Inês Justiniana de França e Lira. 29 anos. 2. Matilde Cassemira França Lira. 28 anos. 3. Alferes Liberato Justiniano França Lira. 27 anos. 4. Maria Angélica França Lira. 23 anos. 5. Luiza Constancia da Cunha Menezes Lira. 19 anos. 6. Teresa Claudina de França Athaíde. 16 anos. 7. Casimiro Pio Carlos de França Lira. 15 anos. 8. José Basílio de França Lira. 14 anos. 9. Maria Joaquina Pereira de Brito e Távora. 13 anos. 10. Leonor Ermelinda França Athaíde. 9 anos. Fls. 8 Bens de Raiz: Uma chácara cultivada sita adiante do Boção, arrebaldes desta cidade com terras de planta e matos, terras e águas minerais com suas casas de vivenda de sobrado com seu pátio e tanque, senzalas térreas com suas casas que fazem frente com a estrada e com terras além da mesma estrada que partem da parte de baixo com terras de Caetano Martins da Silva e pela de cima com a estrada de São Gonçalo e com as terras de herança do Reverendo Chandre José Botelho Borges e com as de Francisco Lopes, Francisco de Souza e o Tenente Manoel Antonio Soares – 1:280$000. (Transcrito por Edriana Nolasco a meu pedido).

Quando do seqüestro dos bens do Cônego Luiz Vieira da Silva, autuado em 22 de Junho de 1789, foi nomeado depositário: Foi nomeado depositário o Alferes José Luiz de França Lira, a quem em 2 de Setembro o Visconde de Barbacena, pelo seo Ajudante de Ordens, João Carlos Xavier da Silva Ferrão, mandou entregar 2 bestas selladas e enfreiadas do mesmo Cônego, bem como as botas e esporas d´este. Seguirão-se depositários: Tenente Manoel Barbosa de Carvalho, Alferes Benedicto da Silva Lima (4 de Novembro de 1790) e Professor de Latim Gonçalo da Silva Lima, em 18 de Janeiro de 1790. Dr. Joaquim José Varella de Almeida, à 21 de Fevereiro de 1891. Avaliação no 1º de Março de 1791: peritos, Alferes Thomaz José de Oliveira, e Tenente Antonio Gonçalves da Motta. (1) Os livros extraviarão-se. Os outros móveis e os demais bens, entre estes –uma sobrepeliz e uma batina ambas velhas e rotas, forão arrematadas por Joaquim Hypolito de Carvalho, no dia 18 de Fevereiro de 1812, pela quantia de 9$000. Na audiência de 3 de Setembro de 1816, o Juiz Desembargador Antonio José Duarte de Araújo Gondim, mandou que se procedesse a aprehensão dos livros. O processo, porem, não teve mais seguimento; e adiante das parcellas das custas está a data: Ouro Preto, 11 de Junho de 1826. “À Santa Madre Igreja queixa-se o alferes Liberato José Justiniano de França Lira, que sendo depositário de vários livros seqüestrados ao Reverendo Cônego Luiz Vieira da Silva dos mesmos se encarregou o Dr. José Pereira Ribeiro para os ter com melhor conservação afim de se não arruinarem e succedendo fallecer apressadamente n´este acto se sumirão varias obras dos mesmos livros pede a quem d´elles noticia tiver os descubra: alias pretende tirar carta de excomunhão.” Cidade de Marianna, 31 de Mayo de 1803. O Cura, Manoel Preto Rodrigues. Fol. 56 dos autos de seqüestro. Rio de Janeiro, Abril de 1901. Barão Homem de Mello. Confirmado no Posto de Capitão da Companhia de Ordenança de Pé. Arquivo Ultramarino: Antes de 1797. Requerimento de José Luís Franca Lira, solicitando a confirmação da carta patente do posto de capitão da Companhia de Ordenança de Pé do distrito da Varga, termo da cidade de Mariana. (Arquivo Ultramarino – Projeto Resgate - Documento 66269). Capitão de Ordenança: Em 5 de Setembro de 1797. Documento Simples: Carta Patente de Capitão de Ordenança. Registro Geral de Mercês, Dona Maria I, Livro 17, Fls. 227. Alferes Comandante: Em 2 de Junho de 1784 escreveu carta, como Alferes Comandante, sobre a ordem de envio de homens vadios, relaxados e libertinos para conquista de Arrepiados. (Mariana - 2 de Junho de 1784 - Caixa: 153 – Rolo: 546 - Descritores: Cartas/Correspondência)

Citado pelos furtos cometidos por um seu escravo: Eduardo cabra, escravo do capitão José Luiz de França Lira, tinha entre 20 e 24 anos, foi preso no dia 6 de fevereiro de 1805, por diversos furtos feitos ao Reverendo Cônego Francisco da Silva Campos. (Homicídios, Furtos e Penhora: O Crime na América Portuguesa do Século XIX - Alan Nardi - Ahcmm, códice 167, f. 132)

Em 24 de Julho de 1800, em Vila Rica, fez requerimento sobre a concessão de carta de sesmaria do sítio comprado do Capitão João Nogueira Ferreira, distrito do Itacolomi. (Datas-Limite: 24 de Julho de 1800 - Caixa: 151 - Rolo: 546 - Descritores: Recibos/ Sesmarias/Compra e Venda de Propriedades)

Em 6 de Fevereiro de 1797 fez requerimento sobre o pagamento do novo direito para arrematação do ofício de Escrivão de Execuções de Mariana. Constam despacho datado de 6 de Junho de 1797, em Vila Rica, bilhete e recibo. (Local: S/L - Datas-Limite: 6 de Fevereiro de 1797 - Caixa: 62 – Rolo: 520 - Descritores: Requerimentos/ Contratos/ Arrematação de Ofícios)

Casado, por volta de 1774, com Lúcia Casimira Maria de Ataíde, natural e batizada na Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto de Vila Rica, filha do Intendente de Vila Rica, Casimiro Teixeira Machado e de Dona Cipriana Bárbara de Siqueira Athaíde, que era viva em 1809. Pequena Biografia: Casimiro Teixeira Machado foi Juiz de Fora em Torres Vedras e Aldeia Galega, antes de ser Intendente do Ouro e da Casa de Fundição das Minas Gerais. Filho de Brígida Maria e João Teixeira Machado. Mercê do Hábito de Cristo. Autos de justificação do bacharel António Francisco da Silva e seus irmãos Bartolomeu Francisco da Silva, Joaquim Francisco da Silva, João Francisco da Silva, Mariana Teresa Leal e Natália Maria Rosa, casada com Gabriel Correia de Brito e Albergaria, filhos de Manuel Francisco da Silva e de Brígida Maria, naturais de Lisboa. 1769. Os justificantes pretendem receber como únicos herdeiros de sua mãe, a herança que lhe fora deixada por seu filho, irmão dos justificantes, o Dr. Casemiro Teixeira Machado, filho do primeiro marido de sua mãe João Teixeira Machado, intendente do ouro e da Casa da Fundição das Minas Gerais, também natural de Lisboa, falecido em Vila Rica (antes de 1768); Escrivão João Caetano da Silva Pereira. Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, Justificações Ultramarinas, Brasil, mç. 66, n.º 3. Com Geração.

1.3 Luis Antonio de França Lira. Na dúvida. Pela data do seu falecimento, acreditamos que tenha morrido em idade avançada ou então que fosse neto do casal tronco. Inventariado em 1858: Códice: 72 – 2º Ofício. Auto: 1569. Ano: 1858. Inventariado: Luiz Antonio de França Lira. Inventariante: Cândida Severina do Espírito Santo, viúva do Inventariado. Filhos: Luzia. Oito anos; Antonio. Três anos; Maria. De um ano e meio. Monte Mor: 2:283$780. Residência: Fazenda das Craveiras da Freguesia da Barra Longa do Termo de Mariana. Em 1841 era Depositário do Testamento do Capitão Mor Manoel José de Castro Azevedo, em Mariana: Caixa: 46 – Auto: 1060 – Inventariado: Azevedo, Manoel José de Castro, Capitão Mor – Inventariante: Luiz Antonio de França Lira – Depositário – Tem Testamento – Ano: 1841. Casado com Dona Cândida Severina do Espírito Santo. Com Geração.

1.4 Úrsula de França Lira. Na dúvida. Pela data do documento, acreditamos que tenha morrido em idade avançada ou então que fosse neta do casal tronco. Escritura de venda com data de 10 de junho de 1864: Uma escrava de nome Rosa de Nação Benguella é vendida por Urçula de França Lira a João Felippe Calmon pela quantia de um conto de reis (Documentos Históricos - Cartório Alemão - 3° Ofício de Notas - Colatina – ES)

2. BERNARDA LEONÍSIA DE FRANÇA LIRA casada com FRANCISCO DE PINHO E SILVA, Patriarcas da Família de França Lira.




Fontes

Genealogia da Zona do Carmo
Cônego Trindade

Inventários e Testamentos
Cúria de Mariana
Pesquisa e transcrição de Edriana Nolasco

Nenhum comentário:

Postar um comentário